Dirce, tinha um carinho especial por seu pai, embora amasse muito sua mãe, mas a cumplicidade entre os dois era muito maior, todas as noites ao chegar do trabalho, mesmo muito cansado ele lhe dava muita atenção.
Contava-lhe histórias infantis, sentado em uma cadeira ao lado de sua cama, sob à luz bruxuleante do velho lampião a querosene.
O quarto em que a família vivia, possuía duas camas, uma de casal e outra de solteiro onde a pequena Dirce dormia.
Havia ainda três cadeiras de madeira, feitas de material muito pesado e compacto, difícil de se arrastar, pelo menos era assim que Dirce pensava, e uma mesa de madeira colocada próxima a porta.
Na parede do lado esquerdo do quarto, ficava o velho lampião de querosene com sua proteção de vidro trincada, que servia para iluminar o recinto durante todas as noites.
Autoria: Maurício Ramos
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